A MENINA QUE ASSUSTOU TODO UM HOSPITAL
Uma menina não identificada de apenas 13 anos acabou perdendo a perna de um jeito extremamente bizarro. A perna em questão ficou preta, apodreceu, e praticamente virou pó. E...
a menina não identificada de apenas 13 anos acabou perdendo a perna de um jeito extremamente bizarro. A perna em questão ficou preta, apodreceu, e praticamente virou pó. E a causa disso? A picada de uma cobra. Essa fica pra você que nunca teve nenhum medo dos répteis!
O veneno da cobra causou uma necrose severa – a morte prematura das células -, o que fez com que o tecido da perna dela morresse, e sua perna, murchasse e apodrecesse. A menina foi inicialmente tratada com remédios da cultura indígena à qual pertencia, de acordo com a foto postada no Instagram ‘juventudmedica’. Um mês depois, ela foi levada até Caracas, na Venezuela, para ser tratada em um hospital.
Um médico que viu a foto disse que a menina obviamente terá que amputar a perna, e mesmo assim ainda teria grandes chances de falecer por conta do veneno. Outro médico, o Dr. Arun Ghosh, de Liverpool, Inglaterra, disse: “Veneno de cobra é sempre muito complicado e depende muito da espécie. Mas a foto mostra claramente que ela precisará amputar a perna. Ela já mostra sinais de enfraquecimento muscular em todo o corpo por conta do veneno. Se ela sobreviver, o que é muito improvável, seria muita sorte.”
De acordo com o Dr. Arun, a necrose causou uma condição chamada rabdomiólise, que faz com que o tecido muscular do resto do corpo vá morrendo aos poucos. A rabdomiólise pode causar danos nos rins, o que somado à baixa pressão sanguínea, pode resultar em falha renal e até a morte.
O fato dela ter sido tratada pela medicina local de sua tribo significa que ela chegou a tomar coisas equivalente a antibióticos, mas não passou por um tratamento adequado para controlar o veneno da cobra, que contém agentes paralisantes que destróem os nervos e fazem com que o sangue se coagule.
“Essa menina recebeu um clássico tratamento rural,” disse o Dr. Arun. “Isso frequentemente é eficaz em tratar feridas e infecções locais provenientes da mordida. Mas isso não inclui os antídotos necessários para lidar com o veneno.”
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