ESSA MENINA CARREGA UM COLCHÃO PARA A AULA E O MOTIVO É HORRÍVEL
Emma Sulkowicz é o nome de uma estudante da Universidade de Columbia, nos EUA, que carrega um colchão para todos os lugares que vai na universidade. Você deve estar se perguntando o porquê disso; conveniência talvez? Um lugarzinho pra sentar ou deitar quando der na telha? Dormir na aula? Não exatamente.
Esse colchão traz consigo bastante significado. De acordo com Emma, ela foi estuprada em seu próprio dormitório no primeiro dia de aula do segundo período da universidade, por um colega de classe. Desde então, ela vem dedicando uma boa parte de seu tempo na Universidade para tentar convencer a administração do colégio de que isso é verdade.
Emma insiste que o que aconteceu naquele quarto foi estupro, e diz que não vai sossegar até que ele seja punido pelo crime. Emma é uma das 23 estudantes que entraram com uma ação conjunta contra a Columbia em abril do ano passado, alegando que a universidade não sabe lidar com casos de abuso sexual. Emma e mais outras duas alunas afirmaram que esse mesmo estudante já as violentou – mas a universidade resolveu varrer tudo pra debaixo do tapete, e o rapaz, não identificado, continua estudando lá como se nada tivesse acontecido.
“Todos os dias, eu tenho medo de sair do meu quarto,” disse ela. “Quando vejo algum homem que me lembra um pouco do meu estuprador, eu já entro em pânico. No último semestre, eu estava na sala escura revelando fotos para a minha aula de fotografia. O estuprador pediu permissão para ficar lá comigo, mesmo sem cursar fotografia. Ele me atormenta diariamente.”
Emma está tirando o seu diploma em artes visuais, e vem inclusive moldando a sua tese como um protesto ao fato do jovem criminoso ainda permanecer como um estudante da Columbia, impune por suas ações. Por conta disso, ela resolveu usar o tal colchão para chamar atenção para a sua causa. “Enquanto eu ainda estiver na mesma escola que o meu estuprador, eu vou carregar isso para todos os cantos,” disse ela.
“Eu fui estuprada na minha própria cama, e desde então, aquele espaço se tornou repleto de memórias traumatizantes. E eu sinto como se diariamente carregasse nas costas o peso do que aconteceu lá… Então resolvi carregar mesmo.”
Uma situação bem tensa, que realmente não se espera de uma instituição como a Columbia. Agora é torcer para que o caso se acerte. E você, o que achou?
Nenhum comentário:
Postar um comentário