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domingo, 28 de junho de 2015

O MUNDO PERDIDO QUE EXISTE NA TERRA

Postado por: Admin | Na categoria: Geral

Como você provavelmente sabe, a história do nosso planeta é repleta de espécies que não existem mais. Dinossauros, libélulas maiores do que você, mastodontes… Mas apesar de não existir esperança para algumas dessas espécies (praticamente todas), outras vem ressurgindo das cinzas, nos lugares mais bizarros.
Essa é uma história sobre um animal esquisito em um lugar ainda mais esquisito. Essa foto abaixo foi tirada no Sul do Pacífico, perto da costa da Austrália. Se chama Pirâmide de Ball, e se parece com um castelo saindo do mar. Ela é na verdade o que resta de um vulcão antigo. À primeira vista, parece um local extremamente inabitável. Mas mesmo assim, esse foi o palco da ressurreição de uma espécie inteira!


Primeiro, um pouco da história do local; Na Ilha de Lord Howe, que fica há aproximadamente 20km do local, existia um inseto bem grande. Eles chegavam a até 12cm de comprimento, com um exoesqueleto negro e brilhante. O pessoal de lá resolveu chamá-los de “tree lobsters” (lagosta-das-árvores).
Só que em 1918, um navio bateu na ilha. O navio em si não causou grandes danos, e foi consertado rápido… Mas o problema é que os ratos que pegavam carona no navio escaparam. As lagostas-das-árvores não tinham nenhum predador natural, portanto, havia uma abundância delas. E os ratos se depararam com esse banquete, e começaram a atacar… E em apenas 2 anos, não existiam mais lagostas-das-árvores. Ou pelo menos é o que o mundo acreditava!
Antes de mais nada, elas são um pouco assustadoras por causa do tamanho. Mas não apresentam perigo nenhum para nós, e são até amigáveis. Em 2001, dois cientistas, David Priddel e Nicholas Carlile, acompanhados de seus assistentes, decidiram checar a tal da Pirâmide de Ball, por causa de relatos de visitantes que diziam que o local contava com a presença das tais lagostas que não são lagostas.
A equipe escalou a Pirâmide de Ball – o que não é uma tarefa fácil – e finalmente encontraram 24 espécimes vivos. “Foi como pisar de volta no Período Jurássico, quando os insetos comandavam o mundo,” disse Carlile. “Completamente surreal.”
Ninguém sabe como eles chegaram lá. Pegando carona com pássaros, ou escondidos em barcos… O importante é que eles estão vivos. Após muita discussão, foi decidido que eles levariam 2 pares para a reprodução controlada em cativeiro, numa tentativa de salvar a espécie. Um casal morreu, mas o outro, nomeado de “Adão” e “Eva”, se deram muito bem, e Eva começou a colocar ovos. Ela deu um susto na equipe ao ficar doente, mas se recuperou, e a população começou a crescer.

Em 2008, haviam 700 adultos e 11 mil ovos. E olha que interessante; os cientistas perceberam que as lagostas-das-árvores, diferente dos outros insetos, se casam. Pois é, quando elas encontram um par, ficam juntas a vida toda. Até dormem abraçadas! E você, curtiu as bichinhas?

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